terça-feira, 19 de abril de 2011

O que faz você feliz?

O que te faz feliz? O que é felicidade para você? Ter filhos? Ser profissional de excelência? Estar com os amigos? Conquistar um grande amor? Ter dinheiro e fama? Enfim, as respostas podem ser inúmeras, porém, quantos de nós já alcançamos algumas questões acima, ou outros, já preencheram todos esses quesitos e mesmo assim se sentem infelizes ou incompletos? A humanidade corre atrás da felicidade desde que o mundo existe, as respostas de como alcançar a felicidade e as fórmulas definitivamente não existem! Somos seres racionais e emocionais, onde cada um tem seu próprio desejo e suas particularidades, nos cabe então passar a refletir sobre nossas atitudes e visualizar a forma que encaramos nossa vida e o que gira em torno dela. De repente, o que falta é tirarmos o foco de nós mesmos e ajudar o próximo. Isso é um ótimo exercício para a alma e para o coração.
Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”. Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.
Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projetos.

Não há respostas concretas, mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de dois mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, passamos a julgar nossa felicidade não pela situação atual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. A conclusão de Kahneman faz parte de um estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos. Há meio século, o sonho de uma família de classe média era ter a casa própria, um carro na garagem e pelo menos um filho na universidade. Os dados mostram que o sonho americano se transformou em realidade. E, apesar de alcançar seus objetivos, esse povo não se considera satisfeito ou feliz.

A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna projeção.

De acordo com os inúmeros estudos e experiências, existem oito fundamentos para a felicidade baseada nos valores:
  •                    Necessidade de contato e ligação com as outras pessoas
  •                    Um senso de autonomia (caracterizado por independência pessoal e controle)
  •                    Necessidade de auto-estima
  •                    Um senso de competência
  •                    Um senso de propósito
  •                    Ligação funcional com o próprio corpo
  •                    Conexão com a natureza e animais
  •                    Espiritualidade

"O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção"
Lembre-se: amar é sempre bom, dançar libera a mente e o corpo, abraçar pode curar um coração ferido, sorrir exercita os músculos da face e desabrocha corações, mude a cor dos cabelos, se mude se necessário, esteja onde se sentir bem, mas acima de tudo, aprenda a conviver com você! Conheça o seu eu, tenha seus momentos de silêncio. Dai por diante, busque seu caminho com franqueza com toda destreza para não atropelar ninguém!

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